segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

- Os últimos samurais -

Os últimos samurais cultivam na noite,
As panteras mais felinas do dia.

Suas espadas
Nascidas da primeira matéria universal,
São as espadas que decapitaram o silêncio -
A tanto,
Feliz e vivo nos olhos do vácuo.

Não se engane pantera-cor-de-rosa!
O sol nascerá
Ao menos nos olhos dos samurais
Que a tanto, acomodaram comodamente
A mais destilada honra.

Pantera espiã !!!
Aqueles samurais eram a noite
Brincando de pôr-o-sol.

Manoel Cavalcante



(VII concurso nacional de poesias do clube de escritores de piracicaba 2005)

2 comentários:

Manoel Cavalcante disse...

Transpor o equilíbrio da ação do imaginário e perceber o "surreal" na distante imagem pertubadora da cultura samurai no que concerne à sua essência misteriogênica ... fiz com muito prazer ... TANKS

Anônimo disse...

Ei Manoel, não sei porque, mas seus versos fizeram-me recordar dos filmes da "Pantera-cor-de-rosa"...lembra? adorei ler seus versos bjs