Os últimos samurais cultivam na noite,
As panteras mais felinas do dia.
Suas espadas
Nascidas da primeira matéria universal,
São as espadas que decapitaram o silêncio -
A tanto,
Feliz e vivo nos olhos do vácuo.
Não se engane pantera-cor-de-rosa!
O sol nascerá
Ao menos nos olhos dos samurais
Que a tanto, acomodaram comodamente
A mais destilada honra.
Pantera espiã !!!
Aqueles samurais eram a noite
Brincando de pôr-o-sol.
Manoel Cavalcante
(VII concurso nacional de poesias do clube de escritores de piracicaba 2005)