segunda-feira, 7 de julho de 2008

A respeito de Líricas...

Líricas não é uma antologia como alguns pensam, é um livro de poesias inédito.O primeiro de um projeto que tem como objetivo, a produção de 10 livros e uma antologia, já precedente à publicação dessas obras, onde as melhores poesias publicadas dentre esses 10 livros constarão.Apesar de parecer o prefácio de uma antologia, o prefácio de líricas diz respeito a influências literárias que foram responsáveis pela inspiração na sua produção e não da organização de poesias com todas essas características em um único livro. Este é o primeiro livro do meu primeiro projeto.Outros projetos dentro da literatura certamente virão.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Prefácio - Líricas - Obra em produção. breve...

Líricas, ainda como projeto, surgiria com o titulo de líricas modernas. Almejava primeiramente a revalorização das inúmeras características literárias que compõem o universo literário em sua formalidade, contemplando a idéia casual surgida em vínculo a essa tendência ascendente a partir de 1945.
A respeito ainda do projeto inicial de produção, vale ressalvar o seu núcleo ideológico principal. Líricas modernas tinham como objetivo a “saturação” da poesia contemporânea nos termos especificados neste trecho do prefácio preparado inicialmente para acompanhá-las:
“O que há prontamente nesta obra é uma saturação da poesia contemporânea mediante tendências, estilos, técnicas e ideologias construtoras do corpo de aspectos influenciadores das diferentes escolas literárias. Dessa forma, essa poesia pós-moderna acaba recebendo esses estímulos e dando origem a uma poesia agora amplamente diversificada em seus aspectos caracterizadores, é claro, devido à assimilação de características literárias múltiplas.”
No entanto, veio a sofrer inúmeras alterações, ajustes, mudanças e passou a não contemplar mais da forma como deveria toda essa sistematização.
O principal motivo, além da própria mudança de foco do meu método de produzir e pensar a literatura poética foi a absorção maciça do corpo ideológico proveniente da minha segunda obra, ainda em produção. Nela há uma mescla dinâmica entre dois universos antagônicos. O universo da realidade e o universo da surrealidade, ora planando em um, ora em outro, ora nos dois. Com isso, várias poesias influenciadas por este método vieram a fazer parte de líricas.
Embora tenha sofrido tantas alterações, observa-se ainda a incidência severa de aspectos que caracterizariam esta obra em seu projeto original. Resquícios como sonetos, liras, a presença constante do romantismo clássico, dentre outros facilmente observáveis, trazem à face esta relação.
Líricas, por ser a primeira obra produzida, revela muito do meu processo de evolução do pensamento literário. Poesias datadas da minha adolescência, 15 - 18 anos, e posteriores, algumas sem alterações, trazendo uma mescla nostálgica de simplicidade e desenvolvimento, a meu ver, necessárias para esta observação.
Sendo deste modo, apresento-lhes Líricas, intento de apresentar lhes minhas posteridades.

Manoel Cavalcante

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

- Os últimos samurais -

Os últimos samurais cultivam na noite,
As panteras mais felinas do dia.

Suas espadas
Nascidas da primeira matéria universal,
São as espadas que decapitaram o silêncio -
A tanto,
Feliz e vivo nos olhos do vácuo.

Não se engane pantera-cor-de-rosa!
O sol nascerá
Ao menos nos olhos dos samurais
Que a tanto, acomodaram comodamente
A mais destilada honra.

Pantera espiã !!!
Aqueles samurais eram a noite
Brincando de pôr-o-sol.

Manoel Cavalcante



(VII concurso nacional de poesias do clube de escritores de piracicaba 2005)

sábado, 2 de fevereiro de 2008