Manoel Cavalcante
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segunda-feira, 7 de julho de 2008
A respeito de Líricas...
Líricas não é uma antologia como alguns pensam, é um livro de poesias inédito.O primeiro de um projeto que tem como objetivo, a produção de 10 livros e uma antologia, já precedente à publicação dessas obras, onde as melhores poesias publicadas dentre esses 10 livros constarão.Apesar de parecer o prefácio de uma antologia, o prefácio de líricas diz respeito a influências literárias que foram responsáveis pela inspiração na sua produção e não da organização de poesias com todas essas características em um único livro. Este é o primeiro livro do meu primeiro projeto.Outros projetos dentro da literatura certamente virão.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Prefácio - Líricas - Obra em produção. breve...
Líricas, ainda como projeto, surgiria com o titulo de líricas modernas. Almejava primeiramente a revalorização das inúmeras características literárias que compõem o universo literário em sua formalidade, contemplando a idéia casual surgida em vínculo a essa tendência ascendente a partir de 1945.
A respeito ainda do projeto inicial de produção, vale ressalvar o seu núcleo ideológico principal. Líricas modernas tinham como objetivo a “saturação” da poesia contemporânea nos termos especificados neste trecho do prefácio preparado inicialmente para acompanhá-las:
“O que há prontamente nesta obra é uma saturação da poesia contemporânea mediante tendências, estilos, técnicas e ideologias construtoras do corpo de aspectos influenciadores das diferentes escolas literárias. Dessa forma, essa poesia pós-moderna acaba recebendo esses estímulos e dando origem a uma poesia agora amplamente diversificada em seus aspectos caracterizadores, é claro, devido à assimilação de características literárias múltiplas.”
No entanto, veio a sofrer inúmeras alterações, ajustes, mudanças e passou a não contemplar mais da forma como deveria toda essa sistematização.
O principal motivo, além da própria mudança de foco do meu método de produzir e pensar a literatura poética foi a absorção maciça do corpo ideológico proveniente da minha segunda obra, ainda em produção. Nela há uma mescla dinâmica entre dois universos antagônicos. O universo da realidade e o universo da surrealidade, ora planando em um, ora em outro, ora nos dois. Com isso, várias poesias influenciadas por este método vieram a fazer parte de líricas.
Embora tenha sofrido tantas alterações, observa-se ainda a incidência severa de aspectos que caracterizariam esta obra em seu projeto original. Resquícios como sonetos, liras, a presença constante do romantismo clássico, dentre outros facilmente observáveis, trazem à face esta relação.
Líricas, por ser a primeira obra produzida, revela muito do meu processo de evolução do pensamento literário. Poesias datadas da minha adolescência, 15 - 18 anos, e posteriores, algumas sem alterações, trazendo uma mescla nostálgica de simplicidade e desenvolvimento, a meu ver, necessárias para esta observação.
Sendo deste modo, apresento-lhes Líricas, intento de apresentar lhes minhas posteridades.
Manoel Cavalcante
A respeito ainda do projeto inicial de produção, vale ressalvar o seu núcleo ideológico principal. Líricas modernas tinham como objetivo a “saturação” da poesia contemporânea nos termos especificados neste trecho do prefácio preparado inicialmente para acompanhá-las:
“O que há prontamente nesta obra é uma saturação da poesia contemporânea mediante tendências, estilos, técnicas e ideologias construtoras do corpo de aspectos influenciadores das diferentes escolas literárias. Dessa forma, essa poesia pós-moderna acaba recebendo esses estímulos e dando origem a uma poesia agora amplamente diversificada em seus aspectos caracterizadores, é claro, devido à assimilação de características literárias múltiplas.”
No entanto, veio a sofrer inúmeras alterações, ajustes, mudanças e passou a não contemplar mais da forma como deveria toda essa sistematização.
O principal motivo, além da própria mudança de foco do meu método de produzir e pensar a literatura poética foi a absorção maciça do corpo ideológico proveniente da minha segunda obra, ainda em produção. Nela há uma mescla dinâmica entre dois universos antagônicos. O universo da realidade e o universo da surrealidade, ora planando em um, ora em outro, ora nos dois. Com isso, várias poesias influenciadas por este método vieram a fazer parte de líricas.
Embora tenha sofrido tantas alterações, observa-se ainda a incidência severa de aspectos que caracterizariam esta obra em seu projeto original. Resquícios como sonetos, liras, a presença constante do romantismo clássico, dentre outros facilmente observáveis, trazem à face esta relação.
Líricas, por ser a primeira obra produzida, revela muito do meu processo de evolução do pensamento literário. Poesias datadas da minha adolescência, 15 - 18 anos, e posteriores, algumas sem alterações, trazendo uma mescla nostálgica de simplicidade e desenvolvimento, a meu ver, necessárias para esta observação.
Sendo deste modo, apresento-lhes Líricas, intento de apresentar lhes minhas posteridades.
Manoel Cavalcante
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
- Os últimos samurais -
Os últimos samurais cultivam na noite,
As panteras mais felinas do dia.
Suas espadas
Nascidas da primeira matéria universal,
São as espadas que decapitaram o silêncio -
A tanto,
Feliz e vivo nos olhos do vácuo.
Não se engane pantera-cor-de-rosa!
O sol nascerá
Ao menos nos olhos dos samurais
Que a tanto, acomodaram comodamente
A mais destilada honra.
Pantera espiã !!!
Aqueles samurais eram a noite
Brincando de pôr-o-sol.
Manoel Cavalcante
(VII concurso nacional de poesias do clube de escritores de piracicaba 2005)
As panteras mais felinas do dia.
Suas espadas
Nascidas da primeira matéria universal,
São as espadas que decapitaram o silêncio -
A tanto,
Feliz e vivo nos olhos do vácuo.
Não se engane pantera-cor-de-rosa!
O sol nascerá
Ao menos nos olhos dos samurais
Que a tanto, acomodaram comodamente
A mais destilada honra.
Pantera espiã !!!
Aqueles samurais eram a noite
Brincando de pôr-o-sol.
Manoel Cavalcante
(VII concurso nacional de poesias do clube de escritores de piracicaba 2005)
sábado, 2 de fevereiro de 2008
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